O rei Tutankmon, o faraó adolescente do Egipto, cuja tumba guardava tesouros impressionantes, tinha dificuldades em andar e provavelmente morreu de malária, afirmaram os cientistas.
Diversas especulações acerca desta múmia são feitas desde a sua descoberta, no Vale dos Reis em 1922. Três milénios depois, cientistas forenses esclarecem-nos a causa da morta deste jovem faraó de 19 anos.
Testes feitos em 16 múmias reais descobriram que quatro delas, incluindo a de Tutankamon, haviam contraído uma forma grave de malária. Provavelmente esta doença encurtou o reinado do faraó, descartando assim outras hipóteses como o assasinato.
Cientistas forenses do Egipto e Alemanha compilaram os resultados de testes genéticos e radiologia feitos a múmias entre 2007 e 2009. Os resultados ajudam a esclarecer a história da 18ª Dinastia, que durou 155 anos e da qual Tutankamon fez parte, herdando o trono aos 11 anos.
Os cientistas especulam que Tutankamon enfraqueceu devido a uma perna partida. Este ferimento aliado à malária, foi possivelmente a causa da morte do faraó.
Juntamente com estes problemas possuía também um lábio leporino (lábio aberto) e diversos problemas nos ossos. Ele e alguns membros da família tinham uma forma da doença de Kohler, que pode causar ossos partidos devido à falta de sangue. Contudo esta doença não é fatal.
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